MALPIGHIACEAE

Thryallis brachystachys Lindl.

LC

EOO:

1.852.816,191 Km2

AOO:

212,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Thryallis brachystachys se distribui nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Mamede, 2011). Com ocorrência também no Paraguai (Anderson, 1995).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Diogo Marcilio Judice
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>T. brachystachys </i>apresenta ampla distribuição em Estados do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. A espécie é bem coletada e suspeita-se que sua população esteja se mantendo estável. Portanto a espécie enquadra-se na categoria "Menos preocupante"<i> </i>(LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Thryallis brachystachys se diferencia das demais espécies do gênero por possuir lâmina foliar não-rugosa, abaxialmente com nervura impressa, mas com nervuras secundárias levemente elevadas e terciárias indistintas e geralmente encobertas por um denso indumento composto de pelos sésseis e pedunculados (Anderson, 1995).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não há dados populacionais disponíveis para a espécie.

Ecologia:

Biomas: Caatinga, Mata Atlântica (Mamede, 2011).
Fitofisionomia: Ocorre em áreas de Restinga, Caatinga, capoeiras, e próxima a rodovias (Anderson, 1995).
Habitats: 2.1 Dry Savanna, 2.2 Moist Savana, 3.5 Subtropical/Tropical Dry, 3.6 Subtropical/Tropical Moist
Detalhes: Thryallis brachystachys é um arbusto escandente ou liana de até 8 m. Folhas elípticas a lanceoladas, densamente pilosa na face abaxial. Flores amarelas com sépalas eglandulares. Frutos esquizocarpos de três pirênios sustentados por um cálice persistente (Anderson, 1995).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
10.1 Recreation/tourism
Na Serra da Tiririca, RJ, local onde a espécie é encontrada, possui um histórico de uso e ocupação humana muito intensos. Até início do século 20 a região foi utilizada para plantações de cana-de-açúcar, café, banana e citrus. Atualmente, os distúrbios estão mais correlacionados à localização próxima de centros urbanos como Niterói e Maricá (Andreata et al., 2008). Ainda, deve-se enfatizar que o Parque Estadual da Serra da Tiririca não possui plano de manejo, sendo que os desmatamentos, queimadas e caça intensa ocorrem em toda área do Parque, como também o turismo desordenado, contaminação biológica com introdução de espécies exóticas, extrativismo vegetal e mineral. Dentro da área PEST existem loteamentos e condomínios, e sítios com outras formas de ocupação (Barros, 2008).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Provavelmente Extinta" (PE) na Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).